Propagação
da Mensagem de Nossa Senhora de Fátima em Itaporanga
Os fiéis católicos da Alemanha expressaram sua profunda consternação pelo decreto da Conferência Episcopal Alemã que priva dos sacramentos aqueles que não paguem o “imposto à Igreja”.
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Este é o mal-estar que se desprende de uma reportagem realizada pela National Public Radio” (NPR), a cadeia pública de rádio dos Estados Unidos. Martina Nagher, jovem alemã que paga o imposto à Igreja, expressou sua inconformidade pela imposição. “Penso que isto é absolutamente inaceitável. Quem queira obter os sacramentos deveria poder fazê-lo, pague impostos ou não”, disse à NPR.
Em 2012, abandonaram a Igreja na Alemanha um total de 118,335 católicos.
Desde 2012, os bispos da Alemanha decretaram que quem não pagar o imposto eclesiástico não poderá aceder aos sacramentos da Confissão, Comunhão, Confirmação ou Unção dos Enfermos.
Para a Sylvia Poggioli, repórter da NPR, “os Bispos alemães têm uma mensagem clara para os 25 milhões de católicos do país: O caminho ao céu requer mais do que fé e boas intenções; requer o pagamento de impostos”.
Ao promulgar o decreto de 2012, o então presidente da Conferência Episcopal Alemã, Dom Robert Zollitsch, justificou a medida assegurando que “na Alemanha, a Igreja é uma comunidade de fé que coexiste junto ao sistema legal. Os dois não podem ser separados”.
Outro fiel católico entrevistado pelo NPR, Sebastian Rus, embora tenha destacado que a Igreja Católica realiza um importante trabalho social no país e ao redor do mundo, assinalou que a proibição dos sacramentos para que não pago o imposto “não é boa”.
“Não é uma boa decisão dizer ‘se você não pagar seu imposto, não tem direito a um funeral cristão, um funeral católico”, lamentou.
Por sua parte, o perito em história da Igreja Carsten Frerk assinalou à NPR que a norma dos Bispos alemães “carece de sentido e não tem cabimento no código legal da Igreja”.
“Não pode sair da Igreja sob a lei da Igreja Católica, porque quando alguém é batizado, é católico por toda sua vida”.
O vaticanista Sandro Magister também criticou a medida, a que qualificou como “excomungar de facto” os que não pagam o imposto.
Por sua parte, em um artigo publicado em dezembro de 2014 no The Spectator, o analista católico Damian Thompson assinalou que a grande quantidade de dinheiro com a que conta a Conferência Episcopal Alemã, graças ao imposto que recebe dos fiéis, causou que os Bispos se sintam “com direito a ditar a prática pastoral” das dioceses que eles ajudam financeiramente em países em desenvolvimento.
A pressão dos Bispos alemães ficou particularmente em evidência ao pressionar a Igreja a aprovar a comunhão para divorciados em nova união.
Magister criticou os Bispos alemães em outubro de 2014, ao assinalar que estes são “notavelmente os mais misericordiosos em querer conceder a comunhão aos divorciados que voltaram a casar, mas ao mesmo tempo são os mais desumanos na hora da excomunhão de facto para os que rejeitam contribuir com o óbolo à Igreja que em seu país é obrigatório por lei”.
Com
informações da Catholicus
SOURSES: EQUIPE DE
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