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sábado, 28 de fevereiro de 2015

Por que me confessar?

A confissão oferece uma nova possibilidade de se converter e recobrar a graça da justificação


O coração do homem apresenta-se pesado e endurecido; é preciso que Deus lhe dê um coração novo. A conversão é, antes de tudo, uma obra divina que reconduz nosso coração ao Senhor: “Converte-nos a ti, Senhor, e nos converteremos” (Lm 5,21). Deus nos dá a força de começar de novo.
É descobrindo a grandeza do amor de Deus que nosso coração experimenta o horror e o peso do pecado, e começa a ter medo de ofender o Senhor pelo mesmo pecado e de ser separado d’Ele. O coração humano converte-se olhando para aquele que foi transpassado por nossos erros (CIC 1432). O pecado é uma palavra, um ato ou um desejo contrário à lei eterna. “É uma falta contra a razão, a verdade, a consciência reta; é uma falta ao amor verdadeiro para com Deus e para com o próximo, por causa de um apego perverso a certos bens. Fere a natureza do homem e ofende a solidariedade humana.” (cf. CIC 1849). Por este motivo, a conversão traz, ao mesmo tempo, o perdão de Deus e a reconciliação com a Igreja, e é isso que o Sacramento da Penitência e da Reconciliação exprime e realiza liturgicamente.

A confissão dos pecados graves e veniais

Cristo instituiu o sacramento da Penitência para todos os membros pecadores de sua Igreja; antes de tudo, para aqueles que, depois do batismo, cometeram pecado grave e, com isso, perderam a graça batismal e feriram a comunhão eclesial. É a eles que o sacramento da penitência oferece uma nova possibilidade de se converter e de recobrar a graça da justificação (CIC, 1446).
Comete-se um pecado grave quando, mesmo conhecendo a lei de Deus, se pratica uma ação voluntariamente contra as normas prescritas nos dez mandamentos (cf. CIC 1857-1861). O pecado mortal destrói a caridade no coração do homem por uma infração grave da lei de Deus; desvia o homem d’Ele, que é seu fim último e sua bem-aventurança, preferindo um bem inferior. […]
O pecado mortal, atacando em nós o princípio vital que é a caridade, exige uma nova iniciativa da misericórdia de Deus e uma conversão do coração, que se realiza normalmente no sacramento da reconciliação (CIC 1855, 1856).
A declaração dos pecados ao sacerdote constitui uma parte essencial do sacramento da penitência: “Os penitentes devem, na confissão, enumerar todos os pecados mortais de que têm consciência depois de examinar-se seriamente, mesmo que esses pecados sejam muito secretos e tenham sido cometidos somente contra os dois últimos preceitos do decálogo, pois, às vezes, esses pecados ferem gravemente a alma e são mais prejudiciais do que os outros que foram cometidos à vista e conhecimento de todos” (CIC, 1456).
Todo fiel, depois de ter chegado à idade da discrição, é obrigado a confessar fielmente seus pecados graves. Aquele que tem consciência de ter cometido um pecado mortal não deve receber a Sagrada Comunhão, mesmo que esteja profundamente contrito, sem receber previamente a absolvição sacramental, a menos que tenha um motivo grave para comungar e lhe seja impossível chegar a um confessor (cf. CDC, 916; cf. CIC, 1457).
“Procurai o Senhor enquanto é possível encontrá-lo, chamai por Ele, agora que está perto. Que o malvado abandone o mau caminho, que o perverso mude seus planos, cada um se volte para o Senhor, que vai ter compaixão, retorne para o nosso Deus, imenso no perdoar. Pois os meus pensamentos não são os vossos pensamentos, e vossos caminhos não são os meus – oráculo do Senhor” (Is 55,6-8).
“Lâmpada para meus passos é tua palavra e luz no meu caminho” (Sl 118,105).
O pecado venial (pecado ou falta leve), mesmo não rompendo a comunhão com Deus, “enfraquece a caridade, traduz uma afeição desordenada pelos bens criados, impede o progresso da alma no exercício das virtudes e a prática do bem moral e merece penas temporais. O pecado venial deliberado e que fica sem arrependimento dispõe-nos pouco a pouco a cometer o pecado mortal” ( CIC, 1863).
Por isso, a Igreja vivamente recomenda a confissão frequente destes pecados cotidianos (CDC 988). A confissão regular dos pecados veniais ajuda-nos a formar nossa consciência, a lutar contra nossas más inclinações, a deixar-nos curar por Cristo, a progredir na vida do Espírito. Recebendo mais frequentemente, por meio deste sacramento, o dom da misericórdia do Pai, somos levados a ser misericordiosos como Ele (cf. LG 40,42; CIC, 1458).
“Mesmo se a Igreja não nos obriga à confissão frequente, a negligência em recorrer a ela é pelo menos uma imperfeição e pode tornar-se até um pecado, pois a confissão frequente é o único meio para o cristão evitar o pecado grave” (Sto. Afonso de Liguori, Teol. Mor., VI, 437).
A recusa de confessar-se frequentemente é considerada uma culpa grave. Permanecer nesta condição voluntariamente é uma culpa grave contra a prudência e contra a caridade devida a Deus e a si mesmo.
Trecho retirado do livro: Confessar-se como e por quê?

Fonte: Canção Nova
                    

Bispo de Cajazeiras revela que padres e seminaristas da Diocese ainda estão sendo ameaçados e difamados

bispo-01O Bispo da Diocese de Cajazeiras, Dom José González, concedeu entrevista coletiva a imprensa cajazeirense, na manhã desta sexta-feira (27) para falar sobre a Campanha da Fraternidade, com o objetivo de deixar o tema conhecido também pelos meios sociais de comunicação local e que, este ano, envolve dois dos pilares mais importantes da humanidade, Fraternidade: Igreja e Sociedade.
Na coletiva, que aconteceu no auditório do Centro Pastoral, Dom José fez um relato das ações desenvolvidas pela Diocese, com destaque para as ações sociais que são desenvolvidas graças às ajudas da comunidade católica.
O Bispo cajazeirense também se referiu as ameaças anônimas e o processo de difamação que vários integrantes da Diocese, como padres e seminaristas, continuam sofrendo, informando que o inquérito que apura o caso já foi concluído e remetido para a justiça – “Espero que a justiça faça justiça”, resumiu Dom José González.
Sourses: MatheusKFSilva

Episcopado norte-americano lança série de livros sobre os sacramentos

Episcopado norte-americano lança série de livros sobre os sacramentos.jpg
Livros dos Sacramentos, lançados por Episcopado norte-americano
Com o objetivo de oferecer aos fiéis recursos que lhes ajudem a crescer em sua vida de Fé, a Conferência de Bispos Católicos dos Estados Unidos (USCCB), a partir da sessão editorial a cargo do Departamento de Comunicações do organismo eclesial, foi lançado uma série de livros sobre os sete sacramentos.
"Uma profunda compreensão dos sacramentos da Igreja significa uma profunda vida espiritual, e esta série é o lugar perfeito para começar. Escritos a partir de uma perspectiva pastoral, cada pequeno volume oferece ao leitor um ponto de partida para a reflexão, a oração e o estudo", diz a USCCB a partir de sua sessão editorial.

A série percorre os sete Sacramentos, começando por uma viagem através do Batismo, no qual se expõem sua história, assim como as Sagradas Escrituras, o rito e o efeito entorno deste sacramento de iniciação cristã. Elementos que são de grande utilidade para os pais de família e padrinhos.

Com o livro acerca da Confirmação se busca, por outra parte, infundir no leitor a compreensão sobre o poder do Espírito Santo. De uma maneira próximo -segundo se descreve na sinopse- se relatam os Fatos dos Apóstolos, se aprofunda em sua base bíblica e se oferece um guia sobre o rito da Confirmação, elementos importantes para aqueles que se preparam para recebê-la. Já no texto sobre a Eucaristia, o leitor encontrará uma profunda apreciação sobre o principal dos sacramentos, assim como um guia para aproximar-se e preparar-se para a Santa Missa.

Por outro lado, o livro sobre o Sacramento da Penitência, "escrito a partir do coração de um pastor a uma alma", oferece elementos para aqueles que se preparam para receber pela primeira vez, ou depois de muito tempo, o perdão de Deus através da reconciliação; o texto da unção dos enfermos, expõem por meio de sete perguntas e respostas os ensinamentos da Igreja sobre o que é, talvez, um dos sacramentos menos compreendidos.

Finalmente os últimos livros falam dos sacramentos que estão à serviço da comunhão e missão dos fiéis: o Matrimônio e as Ordens Sagradas. No primeiro deles não apenas se fala dos ensinamentos da Igreja Católica, mas se oferecem conselhos práticos para sua preparação. O segundo, por sua vez aprofunda no mistério do ministério sacerdotal.

O Catecismo da Igreja Católica recorda que os Sacramentos foram instituídos pelo mesmo Cristo, e correspondem a todas as etapas e momentos importantes da vida do cristão: "do nascimento e crescimento, cura e missão à vida de Fé dos cristãos. Há aqui uma certa semelhança entre as etapas da vida natural e as etapas da vida espiritual (...) Os sacramentos formam um organismo no qual cada sacramento particular tem seu lugar vital. Neste organismo, a Missa ocupa um lugar único, enquanto 'sacramento e sacramentos': 'todos os outros sacramentos estão ordenados a este como a seu fim'", sublinha tendo em conta a Suma Teológica' de Santo Tomás de Aquino.

Sourses: MatheusKFSilva

Pela primeira vez se realizará o encontro dos Bispos eméritos do Caribe e América Latina

Um evento sem precedentes ocorrerá no próximo mês em Bogotá, Colômbia. Trata-se do Primeiro Encontro de Bispos Eméritos da América Latina e do Caribe organizado pelo Departamento de Comunhão Eclesial e Diálogo na área de Conferências Episcopais e Igreja particulares do Conselho Episcopal Latino-americano (CELAM).
Pela primeira vez se realizará um encontro dos Bispos Eméritos da América Latina e do Caribe.jpg"A Igreja busca oferecer uma atenção especial àquele Bispos de toda América Latina e do Caribe que depois de anos de trabalho pastoral e de condução das dioceses se encontram em retiro de trabalhos", explica o órgão eclesial latino-americano em nota à imprensa.

O propósito do evento -que terá lugar nas instalações da Conferência Episcopal da Colômbia (CEC)- é o de "promover um espaço de encontro e diálogo fraterno para aprofundar sobre o Episcopado em meio de nossos pastores Eméritos, no formativo, e compartilhar sua realidade pastoral a qual são chamados durante toda sua vida".

Além disso, se procura gerar um espaço no qual os Bispos Eméritos contribuam na criação de novos caminhos de missão a partir de sua experiência e sabedoria: "Toda pessoa consagrada ao trabalho evangelizador deve permanecer em uma constante busca no aprofundar o Mistério de Deus em sua vida, na ação pastoral, na mesma espiritualidade a qual lhe conduzirá a descobrir novos caminhos de missão, o chamado de Deus se prolonga ao longo de toda a vida e é por isso que se quer caminhar com aqueles homens de Deus, que tiveram um chamado especial como Pastores, para dar a conhecer novos caminhos de Missão".

Bispos Emérito

De acordo com o Diretório para o Ministério Pastoral dos Bispos 'Apostolorum Successores' da Congregação para os Bispos, todo Bispo diocesano, Bispo Coadjuntor e Bispo Auxiliar ao cumprir 75 anos de idade, está convidado a apresentar ao Santo Padre a renúncia de seu ofício. Uma vez que se publique a aceitação da renúncia por parte do Papa, o Bispo diocesano assume o título de Bispo Emérito da Diocese, enquanto que o Bispo Auxiliar conserva o título com o apelativo de "ex Bispo Auxiliar".

Quanto a sua participação da vida da Igreja diocesana, o Bispo Emérito, se reside na Diocese, pode ser chamado pelo Bispo diocesano para a administração dos Sacramentos, especialmente o da Confissão e Confirmação. Conserva igualmente seu direito de administrar a Ordem Diaconal, o Matrimônio e no foro sacramental pode perdoar as penas 'latae sententia' que não são reservadas à Sé Apostólica. Também, se o Bispo diocesano o considerar oportuno, pode confiar-lhe alguma missão especial.

"O Bispos diocesano apreciará o bem qu eu Bispo Emérito cumpre na Igreja em geral, e em particular na Diocese, com a oração, às vezes com o sofrimento aceito por amor, com o exemplo de vida sacerdotal e com o conselho, quando lhe foi solicitado", sublinha a Congregação para os Bispos no Diretório 'Apostolorum Successores'.

Em relação com a Igreja Universal, o Bispo Emérito continua sendo membro do Colégio episcopal em virtude da consagração sacramental, com o direito de continuar ajudando ao Romano Pontífice e de colaborar com ele para o bem de toda a Igreja. Neste sentido, até a idade de 80 anos, pode ser nomeado membro e ser consultor dos dicastérios vaticanos.

Sourses: MariaAFPereira