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quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

Via-Sacra 2015

Via-Sacra 2015

Apresentação: "O Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a vida em resgate por muitos"  (Mc 10,45)

  • Vidas que resgata vidas! O Crucificado como servo das dores! A morte que liberta da escravidão e concede a dignidade de servir como Deus serve! Deus servo, Jesus Cristo, que concede a toda pessoa batizada o dom de ser serviço para os irmãos(ãs).

Oração da CF 2015
*****
Início:
Dir.: Em nome do Pai, Filho e Espírito Santo (+)
Todos: Amém

Dir: Irmãos(ãs) que a paz de Jesus Cristo esteja conosco!
Todos: Bendito seja o Senhor que nos reuniu na sua paz.

L1: Lembrai-vos Senhor de vossa Igreja, servidora da humanidade. Concedei-lhes paz e fortaleza em meio às angustias, vitórias e lidas da sociedade de nosso tempo.
Todos: Que todos os seus membros vivam em em Fraterna Comunhão.

L2: Ouvi, Senhor, o clamor do vosso povo. Que a paz, fruto da justiça, esteja presente em nossa sociedade!
Todos: Tornai-nos Senhor, construtores da sociedade justa e fraterna.

Canto: Hino da CF 2015

1ª Estação: Jesus é Condenado à Morte:


DIRIGENTE: Nós vos adoramos ó Cristo e vos bendizemos.
 TODOS: Porque, pela vossa santa cruz, remistes o mundo!

Leitor 1: “Então os outros avançaram, lançaram as mãos sobre Jesus e o prenderam. Nisso, um dos que estavam com Jesus estendeu a mão, puxou a espada e feriu o servo do sumo sacerdote cortando-lhe a orelha. Jesus, porém, disse-lhe: ‘Guarda a espada na bainha! Pois todos os que usam a espada, pela espada morrerão’” (Mt 26, 50b-52). 

Leitor 2: O modo como Jesus enfrenta o processo de sua prisão e condenação à morte revela-nos que Ele sempre foi fi el à vontade do Pai. Sua mansidão proclama que não é pela violência que se constrói a paz. O amor e o perdão geraram a nova Sociedade fraterna e solidária.

 Dir.: Ó Pai, vós que em Jesus nos mostrais que o amor é a entrega da própria vida pelo próximo, dai-nos um coração sensível a fi m de que compreendamos que só no serviço solidário constrói-se a fraternidade e a paz. Ajudai-nos a construir uma Sociedade onde a vida seja respeitada. Isso vos pedimos em nome de Jesus, nosso Senhor. Todos: Amém!

Todos: Ó Pai, alegria e esperança de vosso povo, fazei que sejamos uma Igreja viva, testemunha da fraternidade e da misericórdia. Amém! 

Canto: A morrer crucificado / teu Jesus é condenado / por teus crimes, pecador. Pela Virgem dolorosa / vossa Mãe tão piedosa / perdoai-me, meu Jesus.

2ª Estação: Jesus Carrega a Cruz:

DIRIGENTE: Nós vos adoramos ó Cristo e vos bendizemos. 
TODOS: Porque, pela vossa santa cruz, remistes o mundo!

 Leitor 1: Pilatos lavou as mãos diante da multidão que gritava “seja crucificado!” dizendo: “Estou inocente desse sangue, a responsabilidade é vossa”. A isso todo o povo respondeu: “Que o seu sangue caia sobre nós e sobre nossos fi lhos”. Então, depois de mandar flagelar Jesus, Pilatos entregou-o para que fosse crucificado (cf. Mt 27, 23-26). 

Leitor 2: Uma Sociedade na qual milhões de pessoas são excluídas, impossibilitadas dos bens necessários à vida; uma sociedade que produz a cada dia novos pobres miseráveis e mata os inocentes torna-se também responsável pelo seu sangue. No Brasil, mata-se 50 mil pessoas em apenas um ano. A maior parte das vítimas é formada por jovens negros e pobres. (Breve momento de silêncio) 

Dir.: Ó Deus, vós que não ignorais a morte do inocente e pedis conta de seu sangue derramado, despertais em nós a consciência de que somos irmãos e irmãs em igual dignidade, e que ninguém seja excluído dos serviços necessários à vida em plenitude. Dai-nos um coração sensível diante de tantas vidas ceifadas em nossas comunidades e em nosso País. Que não nos tornemos indiferentes à dor de tantas mães que choram a morte precoce dos seus fi lhos. Isso vos pedimos em nome de Jesus, nosso Senhor.
 Todos: Amém! 

Todos: Ó Pai, alegria e esperança de vosso povo, fazei com que sejamos uma Igreja solidária com as pessoas que carregam a cruz da desigualdade. Amém!

 Canto: Com a cruz é carregado/ e do peso acabrunhado/ vai morrer por teu amor. Pela Virgem dolorosa/ vossa Mãe tão piedosa/ perdoai-me, meu Jesus.

3ª Estação: Jesus Cai pela primeira vez:

DIRIGENTE: Nós vos adoramos ó Cristo e vos bendizemos. 
TODOS: Porque, pela vossa santa cruz, remistes o mundo!

 Leitor 1: Jesus com o rosto no chão orava: “Pai, meu Pai, se é possível, afasta de mim este cálice de sofrimento! Porém, que não seja feito o que eu quero, mas o que tu queres” (cf. Mt 26,39).

 Leitor 2: O ser humano sozinho não tem força para eliminar os males do mundo. Jesus nos ensina que, sem considerar o próximo como semelhante, como fi lho e fi lha de Deus, não haverá paz social nem respeito verdadeiro pelos autênticos valores humanos. Com a graça de Cristo é possível vencer as quedas no caminho da vida. 

Dir.: Ó Deus de bondade, quando em nossa caminhada para a ressurreição cairmos, reerguei-nos, para que, amparados em vossa misericórdia, prossigamos na busca por dignidade, por justiça e por igualdade. E diante da queda de tantos irmãos e irmãs, que tombam pelo caminho, dai-nos força e coragem para estendermos a nossa mão. Isso vos pedimos em nome de Jesus, nosso Senhor. 
Todos: Amém! 

Todos: Pai Nosso... 

Todos: Ó Pai, alegria e esperança de vosso povo, fazei com que sejamos uma Igreja samaritana aos desamparados e marginalizados da Sociedade. Amém! 

Canto: Pela cruz tão oprimido/ cai Jesus desfalecido/ pela tua salvação. Pela Virgem dolorosa/ vossa Mãe tão piedosa/ perdoai-me, meu Jesus

4ª ESTAÇÃO: JESUS ENCONTRA A SUA MÃE
DIRIGENTE: Nós vos adoramos ó Cristo e vos bendizemos.
 TODOS: Porque, pela vossa santa cruz, remistes o mundo

! Leitor 1: “Simeão os abençoou e disse a Maria, a mãe: ‘Este menino será causa de queda e de reerguimento para muitos em Israel. Ele será um sinal de contradição - uma espada transpassará a tua alma! - e assim serão revelados os pensamentos de muitos corações’” (Lc 2, 34-35). 

Leitor 2: Na estrada da vida, encontramo-nos com pessoas que amamos e com gente que nos anima. Mãe e Filho encontram-se e caminham para a cruz, para a ressurreição, para o amor total.

 Dir.: Ó Deus, que sempre vos compadeceis dos sofredores, fazei crescer em nós a solidariedade às mães, que sofrem com seus fi lhos no atendimento à saúde, com a educação defi ciente, com a falta de qualificação para o trabalho, com as drogas e com a violência. Despertai no coração do povo brasileiro misericórdia e justiça diante dos descasos aos quais, muitas vezes, a vida dos nossos irmãos e irmãs é submetida. Isso vos pedimos em nome de Jesus, nosso Senhor. 
Todos: Amém! 

Todos: Ó Pai, alegria e esperança de vosso povo, fazei com que sejamos uma Igreja materna e solidária para com os vossos fi lhos e fi lhas. Amém! 

Canto: De Maria lacrimosa/ e no encontro lastimoso/ vê a viva compaixão. Pela Virgem dolorosa/ vossa Mãe tão piedosa/ perdoai-me, meu Jesus.

5ª ESTAÇÃO: SIMÃO, O CIRINEU, AJUDA JESUS A CARREGAR A CRUZ

DIRIGENTE: Nós vos adoramos ó Cristo e vos bendizemos.
 TODOS: Porque, pela vossa santa cruz, remistes o mundo! 

Leitor 1: “Então O levaram para crucifi cá-lo. Os soldados obrigaram alguém que passava, voltando do campo, Simão de Cirene, pai de Alexandre e de Rufo, a carregar a cruz” (Mc 15, 20b-21).

 Leitor 2: Ao nascer da Virgem Maria, o Filho de Deus assumiu nossa condição humana. No caminho da vida e da conversão, não estamos sozinhos. No caminho do calvário e da ressurreição, Jesus nos revela que muitos necessitam de mãos servidoras e de ombros amigos para compartilhar o peso da cruz. 

Dir.: Ó Pai, rico em misericórdia, tornai-nos sensíveis aos que sofrem sob o peso da cruz da enfermidade e da violência. Na Sociedade em que os grandes oprimem e exploram o povo, fazei com que a Igreja seja o amparo dos pobres e injustiçados. Despertai em nossas comunidades atitudes de serviço, colocando-nos diante dos que sofrem com espírito de misericórdia e de caridade. Isso vos pedimos em nome de Jesus, nosso Senhor. 
Todos: Amém! 

Todos: Senhor Jesus, fazei com que sejamos uma Igreja disponível a amparar e caminhar com os que sofrem. Amém! 

Canto: Em extremo, desmaiado,/ deve auxílio tão cansado/ receber do Cirineu. Pela Virgem dolorosa/ vossa Mãe tão piedosa/ perdoai-me, meu Jesus
6ª ESTAÇÃO: VERÔNICA ENXUGA O ROSTO DE JESUS

DIRIGENTE: Nós vos adoramos ó Cristo e vos bendizemos. 
ODOS: Porque, pela vossa santa cruz, remistes o mundo!

 Leitor 1: Jesus não tinha aparência nem beleza para atrair o nosso olhar nem simpatia para que pudéssemos apreciá-lo. Desprezado e rejeitado pelos homens, homem do sofrimento e experimentado na dor; como alguém de quem a gente esconde o rosto (cf. Is 53, 2-4). Uma piedosa mulher enxugou o rosto de Jesus. 

Leitor 2: O amor a Deus e ao próximo é o primeiro e maior de todos os Mandamentos. Jesus se faz particularmente presente no rosto dos mais fracos, dos pobres e sofredores, no entanto nem todos conseguem perceber essa presença de Cristo. Nenhum discípulo de Jesus pode fi car surdo a este grito: “o espírito de pobreza e de caridade são a glória e o testemunho da Igreja de Cristo” (Gaudium et Spes, n. 88). 

Dir.: Ó Deus, vós que renovais a Igreja com a ação do Espírito Santo, o “Pai dos Pobres”, concedei-nos a coragem de Verônica para que manifestemos vosso amor compassivo com gestos de ternura às pessoas de rostos desfi gurados pelo ódio e pela intolerância de nosso tempo. São tantos aqueles que encontramos pelo caminho, que a exemplo de Jesus carregam uma cruz pesada demais. Animai nossas comunidades para que encontrem em sua identidade o rosto que se deixa enxugar e as mãos que enxugam o sofrimento de todos. Isso vos pedimos em nome de Jesus, nosso Senhor. 
Todos: Amém! 

Todos: Ó Pai, alegria e esperança de vosso povo, fazei com que sejamos uma Igreja fraterna e misericordiosa. Amém! 

Canto: O seu rosto ensanguentado/ por Verônica enxugado/ contemplemos com amor. Pela Virgem dolorosa/ vossa Mãe tão piedosa/ perdoai-me, meu Jesus.

7ª ESTAÇÃO: JESUS CAI PELA SEGUNDA VEZ

DIRIGENTE: Nós vos adoramos ó Cristo e vos bendizemos. 
TODOS: Porque, pela vossa santa cruz, remistes o mundo! 

Leitor 1: Quando Pilatos tinha perguntado a Jesus se ele era rei, Jesus lhe respondeu: “Tu o dizes: Eu sou rei. Foi para dar testemunho da verdade que nasci e vim ao mundo. Quem é da verdade escuta a minha voz” (cf. Jo 18,37). 

Leitor 2: O Reino que Jesus anuncia e convida o ser humano a participar é o Reino do amor, da vida e da justiça, não o da corrupção, da exploração, do abuso do poder e da força. Quando não há respeito pela pessoa humana, e essa é tratada como mercadoria de lucro, a queda é inevitável. Existe pior queda do que essa? O caminho da cruz do cotidiano é duro e penoso - nem por isso a cruz de nossa missão deve ser abandonada. 

Dir.: Ó Pai, Jesus assumindo nossa realidade humana assumiu também nossas quedas. Concedei-nos a força de retomar a caminhada, solidários e fraternos na missão. Aumentai em nós o vigor missionário para que, anunciando vossa palavra, comunguemos com as quedas, dores e sofrimentos dos nossos irmãos(as). Isso vos pedimos em nome de Jesus, nosso Senhor. 
Todos: Amém! 

Todos: Ó Pai, alegria e esperança de vosso povo, fazei com que sejamos uma Igreja servidora aos caídos em nossa Sociedade. Amém!

 Canto: Outra vez desfalecido/ pelas dores abatido/ cai por terra o Salvador. Pela Virgem dolorosa/ vossa Mãe tão piedosa/ perdoai-me, meu Jesus.

8ª ESTAÇÃO: JESUS CONSOLA AS MULHERES

DIRIGENTE: Nós vos adoramos ó Cristo e vos bendizemos.
 TODOS: Porque, pela vossa santa cruz, remistes o mundo!
 Leitor 1: Seguiam a Jesus mulheres que batiam no peito e choravam por Ele. Jesus, porém, voltou-se para elas e lhes disse: “Mulheres de Jerusalém, não choreis por mim! Chorai por vós mesmas e por vossos fi lhos... Porque se fazem assim quando a árvore está verde, o que acontecerá quando estiver seca?” (cf. Lc 23, 27-28). 
Leitor 2: Em nosso tempo, a mulher conquistou infl uência, conquistou um alcance e poder jamais alcançados até agora; Jesus exorta as mulheres a não perderem o sentido de sua vocação, a não cederam ao projeto maléfi co que as considera apenas objeto de prazer, de espoliação e domínio. As palavras e gestos de Jesus exprimem o respeito e a honra devidos à mulher (Mulieris Dignitatem, n. 13). 
Dir.: Ó Deus, criastes o homem e a mulher à vossa imagem e semelhança, compadeceivos das mulheres exploradas, das mães afl itas e de tantas fi lhas espoliadas. Que no interior da vossa Igreja seja reconhecida sua presença e na Sociedade seja valorizada sua atuação em favor da dignidade de vida para todos. Isso vos pedimos em nome de Jesus, nosso Senhor. 
Todos: Amém!

Todos: Ó Pai, alegria e esperança de vosso povo, fazei com que sejamos uma Igreja acolhedora e terna para com as mulheres de nosso tempo. Amém! 

Canto: Das mulheres piedosas/ de Sião fi lhas chorosas/ é Jesus consolador. Pela Virgem dolorosa/ vossa Mãe tão piedosa/ perdoai-me, meu Jesus.

9ª ESTAÇÃO: JESUS CAI PELA TERCEIRA VEZ


DIRIGENTE: Nós vos adoramos ó Cristo e vos bendizemos. 
TODOS: Porque, pela vossa santa cruz, remistes o mundo! 

Leitor 1: Se fazendo o bem sois pacientes no sofrimento, isso constitui uma ação louvável diante de Deus, pois para isso fostes chamados, já que Cristo também sofreu por vós, deixando-vos o exemplo, a fi m de que sigais seus passos. Sobre o madeiro levou nossos pecados em seu próprio corpo, a fi m de que, mortos para nossos pecados, vivêssemos para a justiça (cf. 1Pd 2, 20b;25a). 

Leitor 2: O caminho do calvário é longo, a cruz é pesada e os algozes são insensíveis: Jesus cai pela terceira vez. As organizações da Sociedade e as pastorais da Igreja podem ajudar a preservar e a melhorar as condições de vida nas sucessivas quedas da vida e a não se acomodar à margem do caminho. 

Dir.: Ó Pai, sustentastes a caminhada do povo à terra prometida, ajudai-nos a compreender que não basta reclamar das provações, mas trabalhar pela vida plena de todos. Dai-nos sensibilidade e paciência! Conservai em nosso coração sensibilidade diante das inúmeras quedas a que tantos jovens, crianças e idosos são submetidos. Isso vos pedimos em nome de Jesus, nosso Senhor.
 Todos: Amém!

 Todos: Ó Pai, alegria e esperança de vosso povo, fazei com que sejamos uma Igreja servidora aos caídos pelas periferias de nossa Sociedade. Amém!

 Canto: Cai pela terceira vez prostrado/ pelo peso redobrado/ dos pecados e da cruz. Pela Virgem dolorosa/ vossa Mãe tão piedosa/ perdoai-me, meu Jesus.

10ª ESTAÇÃO: JESUS É DESPIDO DE SUAS VESTES

DIRIGENTE: Nós vos adoramos ó Cristo e vos bendizemos. 
TODOS: Porque, pela vossa santa cruz, remistes o mundo! 

Leitor 1: “Depois que crucifi caram Jesus, os soldados pegaram suas vestes e as dividiram em quatro partes, uma para cada soldado” (Jo 19,23-24). Cristo Jesus despojou-se da sua condição divina e, assumindo a forma de escravo, abaixou-se, fazendo-se obediente até a morte sobre a cruz (cf. Fl 2,7-8). 

Leitor 2: Na fi delidade de Jesus ao projeto de amor do Pai, Ele suporta os piores ultrajes: sua dignidade é humilhada até o máximo; a túnica que cobre seu corpo é rasgada e se torna objeto de sorte. A desnudação de Jesus mostra o absurdo da violência e da maldade humana, que por vezes chega a encontrar prazer nos sofrimentos dos pobres e dos indefesos. 

Dir.: Ó Pai, vós, que sois o doador da vida, fazei com que cada homem e mulher reconheça o valor inestimável da vida e da dignidade de fi lhos e fi lhas criados por vossas mãos amorosas. Dai-nos um coração novo e um espírito novo para vivermos os vossos Mandamentos. Que a humilhação presente na vida dos mais necessitados seja transformada em luta pelo bem e pela dignidade. Isso vos pedimos em nome de Jesus, nosso Senhor.
 Todos: Amém! 

Todos: Ó Pai, alegria e esperança de vosso povo, fazei com que sejamos a Igreja a serviço do valor e da dignidade das pessoas que criastes à vossa imagem e semelhança. Amém! 

Todos: Pai Nosso... 

Canto: Das suas vestes despojado/ por algozes maltratado/ eu vos vejo meu Jesus. Pela Virgem dolorosa/ vossa Mãe tão piedosa/ perdoai-me, meu Jesus.

11ª ESTAÇÃO: JESUS É PREGADO NA CRUZ

DIRIGENTE: Nós vos adoramos ó Cristo e vos bendizemos. 
TODOS: Porque, pela vossa santa cruz, remistes o mundo!

 Leitor 1: Quando chegaram ao chamado “Lugar da caveira”, deram fel para Jesus beber, e aí o crucificaram (cf. Mt 27, 33-36). “Como Moisés levantou a serpente no deserto, assim também será levantado o Filho do Homem, a fi m de que todo o que nele crer tenha vida eterna” (Jo 3, 14-15). 

Leitor 2: Crer em Jesus, que por nós foi crucificado, morreu, foi sepultado e ressuscitou ao terceiro dia, é assumir em nossa vida o projeto de Jesus: “Eu vim para servir” (cf. Mc 10,45), “para que tenham vida e tenham em abundância” (Jo 10,10). A cruz é a expressão do amor total, radical, de quem se doa até as últimas consequências, até a morte. 

Dir.: Ó Pai, que sempre ouvis o clamor dos pobres e dos aflitos, escutai, hoje, o grito das pessoas pregadas na cruz da fome, do abandono, da violência, das drogas, da ignorância, da doença, da exclusão social e eclesial. Que sua dor sensibilize nosso coração na luta por uma realidade social mais justa e mais fraterna. Dai-nos sensibilidade diante daqueles que a busca pela saúde pública torna-se um calvário de dor, sofrimento e desilusão. Isso vos pedimos em nome de Jesus, nosso Senhor. 
Todos: Amém!

 Todos: Ó Pai, alegria e esperança de vosso povo, fazei com que sejamos uma Igreja servidora na escuta e no acolhimento aos crucificados de nossa Sociedade. Amém! 

Canto: Sois por mim na cruz pregado/ insultado, blasfemado/ com cegueira e com furor. Pela Virgem dolorosa/ vossa Mãe tão piedosa/ perdoai-me, meu Jesus.

12ª ESTAÇÃO: JESUS MORRE NA CRUZ

DIRIGENTE: Nós vos adoramos ó Cristo e vos bendizemos.
 TODOS: Porque, pela vossa santa cruz, remistes o mundo!

 Leitor 1: Então Jesus deu um grito: “Pai, em tuas mãos entrego o meu espírito”. Dizendo isso, expirou (cf. Lc 23,46-48). Cristo amou a sua Igreja e se entregou por ela, a fi m de purificá-la com o banho da água e santificá-la pela Palavra para apresentar a si mesmo a Igreja, gloriosa, sem mancha nem ruga, santa e irrepreensível (cf. Ef 5,6). 

Leitor 2: A Igreja é a comunidade dos discípulos de Jesus. Ela é um sinal do amor e da presença do Filho de Deus no mundo e o instrumento da unidade dos seres humanos com Deus (cf. Gaudium et Spes, n.42). Por esse motivo, a Igreja sente-se real e intimamente ligada à humanidade e a sua história (cf. Gaudium et Spes, n.1). A Igreja é a razão pela qual Jesus se entrega e morre na cruz. Ela é sua esposa e Ele a ama dando sua vida por Ela. (Breve momento de silêncio).

 Dir.: Ó Pai, que acolhestes “o espírito de vosso Filho” no alto da cruz, concedei que a Igreja, fi el ao amor de Cristo, seja mensageira de paz e de esperança, servidora do Reino de vida, de alegria e de justiça. E que, diante dos grandes problemas que hoje desafam a vida e sua dignidade, tenhamos atitudes de coragem e de enfrentamento. Isso vos pedimos em nome de Jesus, nosso Senhor. Todos: Amém! 

Todos: Ó Pai, alegria e esperança de vosso povo, fazei com que sejamos uma Igreja servidora à Sociedade, que seja fi el testemunhando o amor que brota da cruz. Amém! 

Canto: Por meus crimes padecestes/ meu Jesus, por mim morrestes/ oh que grande é minha dor. Pela Virgem dolorosa/ vossa Mãe tão piedosa/ perdoai-me, meu Jesus.

13ª ESTAÇÃO: JESUS É DESCIDO DA CRUZ

DIRIGENTE: Nós vos adoramos ó Cristo e vos bendizemos. 
TODOS: Porque, pela vossa santa cruz, remistes o mundo! 

Leitor 1: “Depois disso, José de Arimatéia pediu a Pilatos para retirar o corpo de Jesus; ele era discípulo de Jesus às escondidas, por medo dos judeus. Pilatos permitiu. José veio e retirou o corpo” (Jo 19,38). 

Leitor 2: “Os cristãos, que desempenham parte ativa no atual desenvolvimento econômico-social e lutam pela justiça e pela caridade, estejam convencidos de que podem contribuir muito para o bem da humanidade e a paz do mundo (...). Todo aquele que, obedecendo a Cristo, procura primeiramente o Reino de Deus, recebe daí um amor mais forte e mais puro, para ajudar os seus irmãos e realizar, sob o impulso da caridade, a obra da justiça” (Gaudium et Spes, n.72).

 Dir.: Ó Pai, que associastes a Igreja ao sofrimento da morte de vosso Filho na cruz, acendei no coração de todos os batizados o ardor da caridade para com os que, na Sociedade, são submetidos à dor da exclusão dos bens que lhes garantem vida digna. Isso vos pedimos em nome de Jesus, nosso Senhor. 
Todos: Amém!

 Todos: Ó Pai, alegria e esperança de vosso povo, fazei com que sejamos uma Igreja servidora da vida feliz que brota da cruz. Amém!

 Canto: Do madeiro vos tiraram/ e à Mãe vos entregaram/ com que dor e compaixão. Pela Virgem dolorosa/ vossa Mãe tão piedosa/ perdoai-me, meu Jesus.

14ª ESTAÇÃO: JESUS É SEPULTADO

DIRIGENTE: Nós vos adoramos ó Cristo e vos bendizemos. 
TODOS: Porque, pela vossa santa cruz, remistes o mundo! 

Leitor 1: Nicodemos e José de Arimatéia pegaram o corpo de Jesus e o enrolaram em lençóis nos quais haviam espalhado perfumes. Era assim que os judeus preparavam os corpos para serem enterrados. E sepultaram Jesus num túmulo novo num jardim (cf. Jo 19,39-41). 

Leitor 2: A Igreja acredita que Cristo, morto e ressuscitado, pode oferecer à humanidade, por seu Espírito, a luz e as forças que lhe permitirão corresponder a sua vocação suprema (cf. Gaudium et Spes, n.10). O cristão que lutar contra o mal, apesar das muitas tribulações, associado ao mistério pascal, confi gurando a morte de Cristo e fortifi cado pela esperança, chegará à ressurreição (cf. Gaudium et Spes, n.22). 

Dir.: Ó Pai de misericórdia, vosso amor é mais forte que a morte, concedei-nos que, vivendo na esperança da ressurreição, possamos nos unir a Jesus e a todos os que se empenham na construção de uma Sociedade justa e fraterna, sem a qual não há paz verdadeira e firme. Isso vos pedimos em nome de Jesus, nosso Senhor. 
Todos: Amém! 

Todos: Ó Pai, alegria e esperança de vosso povo, enviai o espírito da verdade para que a Sociedade abra-se à aurora de um mundo justo e solidário, sinal do reino que há de vir. Amém! 

Canto: No sepulcro vos puseram/ mas os homens tudo esperam/ do mistério da paixão. Pela Virgem dolorosa/ vossa Mãe tão piedosa/ perdoai-me, meu Jesus. Meu Jesus por vossos passos/ recebei em vossos braços/ a mim, pobre pecador

15ª ESTAÇÃO: JESUS RESSUSCITOU


DIRIGENTE: Nós vos adoramos ó Cristo e vos bendizemos. 
TODOS: Porque, pela vossa santa cruz, remistes o mundo! 

Leitor 1: “E bem cedo, no primeiro dia da semana, ao raiar do sol, Maria Madalena e Maria, a mãe de Tiago, e Salomé, foram ao túmulo. Ao entrarem no túmulo, o jovem disse-lhes: ‘Não vos assusteis! Procurais Jesus, o nazareno, aquele que foi crucificado? Ele ressuscitou! Não está aqui! Vede o lugar onde o puseram!’” (Mc. 16, 2.6). 

Leitor 2: Por Cristo e em Cristo, ilumina-se o enigma da dor e da morte, que fora de seu Evangelho esmaga-nos. Cristo ressuscitou, com Sua morte destruiu a morte e nos concedeu a vida. O Espírito oferece-nos a todos a possibilidade de nos associarmos ao mistério pascal (cf. Gaudium et Epes, n.22). A fé na ressurreição impele-nos a agirmos a favor da vida e do respeito à dignidade humana e à natureza, obras do amor de Deus Pai.

 Dir.: Ó Pai e Senhor da vida, com a ressurreição de vosso Filho Jesus Cristo abristes para nós as portas do vosso Reino. Concedei-nos que, celebrando o mistério pascal e renovados pelo Espírito da Verdade, ressuscitemos na luz da vida nova. Dai-nos esperança de vida e ressurreição diante de tantas situações humanas de conflitos e guerras. Isso vos pedimos em nome de Jesus, nosso Senhor. 
Todos: Amém! 

Todos: Pai Nosso... 

Todos: Ó Pai, alegria e esperança de vosso povo, enviai o Espírito da verdade para que a Sociedade abra-se à aurora de um mundo justo e solidário, sinal do reino que há de vir. Amém!


Canto: Vitória, tu reinarás, ó Cruz, tu nos salvarás! Brilhando sobre o mundo, que vive sem tua luz, Tu és um sol fecundo, de amor e de paz, ó Cruz! 

*****

Mensagem Equipe de Coordenação

Propagação da Mensagem de Nossa Senhora de Fátima em Itaporanga



  Prezados, Leitores, Irmãos(ãs),
  Salve Maria!


   Como sabemos, nos meses de fevereiro, março e abril, estaremos celebrando a Quaresma, que um de seus significados mais específicos são: Abstinência, Oração e Esmola. Nesse clima de sofrimento e dor do Senhor, que está se aproximando, devemos estar Orando por nós, os nossos e os que mais necessitam desta. Vimos aqui, hoje, para lhes apresentar Nossa Via-Sacra, que foi de abertura em Paróquias de todo o mundo, na sexta-feira passada (20/02/15), então, estamos propondo para vocês, nossa Via-Sacra e também meditando a CF(Campanha da Fraternidade 2015) que tem como tema: Fraternidade: Igreja e Sociedade, Lema: Eu vim pra Servir, trecho retirado do Evangelista Marcos no capítulo 10, versículo 45. Estaremos disponibilizando esta a partir do meio-dia (12hrs da tarde) de hoje e amanhã vamos enviar via Vídeo. Obrigado!

Atenciosamente,



"O cristão é chamado a servir como o Mestre" diz o Bispo de Uruguaiana

Propagação da Mensagem de Nossa Senhora de Fátima em Itaporanga



URUGUAIANA - RIO GRANDE DO SUL (26/02/15, PMNSFI)

Dom Aloísio A. Dilli, Bispo da Diocese de Uruguaiana, no Rio Grande do Sul, escreveu um artigo sobre a Campanha da Fraternidade deste ano. Ele afirma que estamos vivendo um tempo especial do Ano Litúrgico, que é a Quaresma, e que este tempo litúrgico, com características de penitência e conversão de vida, foi introduzido, já no IV século da era cristã, com o objetivo de preparar bem a celebração da Páscoa.
DOM ALOÍSIO-URUGUAIANA.jpg
Segundo o Prelado, para nós brasileiros, desde 1964, estamos acostumados a viver neste tempo a Campanha da Fraternidade, que é a forma original, brasileira, de viver o mandamento da caridade, do amor ao próximo, e que a partir do centro do Evangelho, nós queremos fazer a campanha de sermos mais Irmãos, ou seja, uma campanha de fraternidade. Ele explica que a palavra "frater", proveniente do latim, significa "irmão", e é a retomada de consciência do que aconteceu no Batismo: tornamo-nos irmãos e irmãs, em Jesus Cristo, filhos e filhas do mesmo Pai.
Ainda de acordo com o Bispo, na Campanha da Fraternidade, em todos os anos, a Igreja do Brasil, através da Conferência Nacional dos Bispos, nos aponta para um dos aspectos concretos da nossa relação fraterna. Ele reforça que, em 2015, o tema central é Igreja e Sociedade, com o lema bíblico: "Eu vim para servir" (cf. Mc 10, 45) e que o texto-base da CF propõe o seguinte objetivo a ser alcançado: "Aprofundar, à luz do Evangelho, o diálogo e a colaboração entre a Igreja e a sociedade, propostos pelo Concílio Ecumênico Vaticano II, como serviço ao povo brasileiro, para a edificação do Reino de Deus" (Texto-Base, n. 13).
"O próprio Filho de Deus encarnou-se na realidade concreta de seu tempo, assumindo e vivendo a cultura de seu povo, participando ativamente na solução dos problemas e injustiças daquela época, propondo novo modo de viver. Com suas ações, mostrou como deveria ser a vida dos homens e mulheres no Reino de Deus, dando preferência aos marginalizados. Inspirada no Evangelho, a Igreja tentou viver a relação Igreja-Estado através dos tempos, prestando os mais diversos serviços, com a finalidade última de edificar o Reino de Deus neste mundo", acrescenta.
Além disso, Dom Aloísio salienta que hoje vivemos tempos de Estados laicos e, segundo a doutrina da laicidade, os mesmos não optam por uma determinada religião. Para ele, não cabe também à Igreja definir e determinar os destinos de uma sociedade, pois sua missão não é de cunho propriamente político, econômico ou social, mas lhe compete o direito de manifestações e intervenção, com a exposição de suas doutrinas e posicionamentos éticos.
"Inspirada em Jesus Cristo e seu modo de servir, a participação da Igreja se caracteriza em prol dos valores da vida, da dignidade das pessoas, do bem comum e da justiça social. Estes são, portanto, os critérios a partir dos quais a Igreja discerne a oportunidade e o estilo de seu diálogo e de sua colaboração com a sociedade. Convém ainda frisar que a Igreja respeita a laicidade, mas repudia o laicismo, que se caracteriza pelo preconceito contra tudo o que tem a ver com religião (cf. Texto-Base, nn. 100-101 e 226)", completa o Bispo.
Por fim, o Prelado ressalta que o lema "Eu vim para servir" remete ao Cristo servo, aquele que nasceu numa gruta, que lavou os pés dos apóstolos, que se doou na cruz para que todos tivessem vida... Conforme ele, os discípulos não podem ser diferentes (cf. Mc 10, 43-45), pois o cristão é chamado a servir como o Mestre.
"Ao concluir, convidamos todos para refletir, neste tempo quaresmal e de Campanha da Fraternidade, sobre as sábias palavras do Concílio Vaticano II: 'As alegrias e as esperanças, as tristezas e as angústias dos homens de hoje, sobretudo dos pobres e de todos aqueles que sofrem, são também as alegrias e as esperanças, as tristezas e as angústias dos discípulos de Cristo'".