Pedidos de Oração!


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sábado, 7 de março de 2015

Retiro Quaresmal 2015, oferecido pela EAD Século 21

   
Estamos aqui para apresentar-lhes um curso oferecido gratuito no site (www.eadseculo21.org.br), como forma de nos proporcionar uma Quaresma de conversão com Deus e mostrar o lado que não conhecemos, porque não nos deixamos fluir por este, explica Pe. Heitor de Menezes, cmf.

  Nos prepara também, de acordo com o Evangelho do dia, que nos manda seguir a Liturgia da Palavra e mostra formas de ressaltar o que Deus quer conosco nesta semana; que Ele mesmo morreu na Cruz, pelos nossos pecados. Assista à videos como sala de aula mesmo e entenda o que estamos querendo lhes dizer.

  Então está esperando o que? Entre no site, se cadastre e comece a se preparar para a Quaresma do Senhor.

"Transpassaram minhas mãos e meus pés, e contaram todos os meus ossos", como dizia o Profeta Davi.

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Resumo da 1ª Semana da Quaresma:
  • 22/fev/15: O Evangelho que a Liturgia nos propõe é: Marcos 1, 12-15 e Marcos fala: "A quaresma inicia-se no Deserto, para Marcos, após Jesus ser batizado pelo Batista, o Precursor, e anunciar a todos ser Filho de Deus e tentado pelo Satanás, figura demoníaca desde aqueles tempos. O que o Evangelho propõe é: "Poder, prazer e Ter" e reflita se alto perguntando: Onde estão as nossas fraquezas?", explica Pe. Heitor Menezes, cmf.
   E os outros dias encontrem no site, já informado. Obrigado!


Atenciosamente,



MatheusKFSilva
Coordenador Geral - PMNSFI

CNBB emite comunicado sobre eventos para o Impeachment de Dilma

CNBB emite comunicado sobre eventos para o Impeachment de Dilma

Cardeal Raymundo Damasceno Assis, emitiu comunicado nesta terça-feira, 3

Nesta terça-feira, 3 de março, o arcebispo de Aparecida (SP) e presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), cardeal Raymundo Damasceno Assis, emitiu comunicado por meio do qual esclarece o posicionamento da entidade em relação às manifestações sociais.
COMUNICADO DA CNBB SOBRE AS MANIFESTAÇÕES SOCIAIS
Diante de informações divergentes veiculadas em redes sociais a respeito de seu posicionamento quanto às manifestações sociais anunciadas para os dias 13 e 15 do corrente mês, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB – sente-se no dever de vir a público para reafirmar que não toma partido em relação às propostas dos responsáveis pela convocação e realização das referidas mobilizações.
A CNBB considera, porém, legítimas as manifestações da sociedade, desde que transcorram em clima de respeito à pessoa humana, aos bens públicos e particulares.

Cardeal Raymundo Damasceno Assis
Arcebispo de Aparecida – SP
Presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB

III Via Sacra Comunitária com GOMF(GRUPO DO OFÍCIO MULHERES DE FÉ)

3ª Via-Sacra Comunitária 2015

Apresentação: "O Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a vida em resgate por muitos"  (Mc 10,45)

  • Vidas que resgata vidas! O Crucificado como servo das dores! A morte que liberta da escravidão e concede a dignidade de servir como Deus serve! Deus servo, Jesus Cristo, que concede a toda pessoa batizada o dom de ser serviço para os irmãos(ãs).

Oração da CF 2015
*****
Início:
Dir.: Em nome do Pai, Filho e Espírito Santo (+)
Todos: Amém

Dir: Irmãos(ãs) que a paz de Jesus Cristo esteja conosco!
Todos: Bendito seja o Senhor que nos reuniu na sua paz.

L1: Lembrai-vos Senhor de vossa Igreja, servidora da humanidade. Concedei-lhes paz e fortaleza em meio às angustias, vitórias e lidas da sociedade de nosso tempo.
Todos: Que todos os seus membros vivam em em Fraterna Comunhão.

L2: Ouvi, Senhor, o clamor do vosso povo. Que a paz, fruto da justiça, esteja presente em nossa sociedade!
Todos: Tornai-nos Senhor, construtores da sociedade justa e fraterna.

Canto: Hino da CF 2015


1ª Estação: Jesus é Condenado à Morte(Residência de ana):




DIRIGENTE: Nós vos adoramos ó Cristo e vos bendizemos.
 TODOS: Porque, pela vossa santa cruz, remistes o mundo!

Leitor 1: “Então os outros avançaram, lançaram as mãos sobre Jesus e o prenderam. Nisso, um dos que estavam com Jesus estendeu a mão, puxou a espada e feriu o servo do sumo sacerdote cortando-lhe a orelha. Jesus, porém, disse-lhe: ‘Guarda a espada na bainha! Pois todos os que usam a espada, pela espada morrerão’” (Mt 26, 50b-52). 

Leitor 2: O modo como Jesus enfrenta o processo de sua prisão e condenação à morte revela-nos que Ele sempre foi fi el à vontade do Pai. Sua mansidão proclama que não é pela violência que se constrói a paz. O amor e o perdão geraram a nova Sociedade fraterna e solidária.

 Dir.: Ó Pai, vós que em Jesus nos mostrais que o amor é a entrega da própria vida pelo próximo, dai-nos um coração sensível a fi m de que compreendamos que só no serviço solidário constrói-se a fraternidade e a paz. Ajudai-nos a construir uma Sociedade onde a vida seja respeitada. Isso vos pedimos em nome de Jesus, nosso Senhor. Todos: Amém!

Todos: Ó Pai, alegria e esperança de vosso povo, fazei que sejamos uma Igreja viva, testemunha da fraternidade e da misericórdia. Amém! 

Canto: A morrer crucificado / teu Jesus é condenado / por teus crimes, pecador. Pela Virgem dolorosa / vossa Mãe tão piedosa / perdoai-me, meu Jesus.

2ª Estação: Jesus Carrega a Cruz(Residência de DesterrO):

DIRIGENTE: Nós vos adoramos ó Cristo e vos bendizemos. 
TODOS: Porque, pela vossa santa cruz, remistes o mundo!

 Leitor 1: Pilatos lavou as mãos diante da multidão que gritava “seja crucificado!” dizendo: “Estou inocente desse sangue, a responsabilidade é vossa”. A isso todo o povo respondeu: “Que o seu sangue caia sobre nós e sobre nossos fi lhos”. Então, depois de mandar flagelar Jesus, Pilatos entregou-o para que fosse crucificado (cf. Mt 27, 23-26). 

Leitor 2: Uma Sociedade na qual milhões de pessoas são excluídas, impossibilitadas dos bens necessários à vida; uma sociedade que produz a cada dia novos pobres miseráveis e mata os inocentes torna-se também responsável pelo seu sangue. No Brasil, mata-se 50 mil pessoas em apenas um ano. A maior parte das vítimas é formada por jovens negros e pobres. (Breve momento de silêncio) 

Dir.: Ó Deus, vós que não ignorais a morte do inocente e pedis conta de seu sangue derramado, despertais em nós a consciência de que somos irmãos e irmãs em igual dignidade, e que ninguém seja excluído dos serviços necessários à vida em plenitude. Dai-nos um coração sensível diante de tantas vidas ceifadas em nossas comunidades e em nosso País. Que não nos tornemos indiferentes à dor de tantas mães que choram a morte precoce dos seus fi lhos. Isso vos pedimos em nome de Jesus, nosso Senhor.
 Todos: Amém! 

Todos: Ó Pai, alegria e esperança de vosso povo, fazei com que sejamos uma Igreja solidária com as pessoas que carregam a cruz da desigualdade. Amém!

 Canto: Com a cruz é carregado/ e do peso acabrunhado/ vai morrer por teu amor. Pela Virgem dolorosa/ vossa Mãe tão piedosa/ perdoai-me, meu Jesus.

3ª Estação: Jesus Cai pela primeira vez(residência de francisca):


DIRIGENTE: Nós vos adoramos ó Cristo e vos bendizemos. 
TODOS: Porque, pela vossa santa cruz, remistes o mundo!

 Leitor 1: Jesus com o rosto no chão orava: “Pai, meu Pai, se é possível, afasta de mim este cálice de sofrimento! Porém, que não seja feito o que eu quero, mas o que tu queres” (cf. Mt 26,39).

 Leitor 2: O ser humano sozinho não tem força para eliminar os males do mundo. Jesus nos ensina que, sem considerar o próximo como semelhante, como fi lho e fi lha de Deus, não haverá paz social nem respeito verdadeiro pelos autênticos valores humanos. Com a graça de Cristo é possível vencer as quedas no caminho da vida. 

Dir.: Ó Deus de bondade, quando em nossa caminhada para a ressurreição cairmos, reerguei-nos, para que, amparados em vossa misericórdia, prossigamos na busca por dignidade, por justiça e por igualdade. E diante da queda de tantos irmãos e irmãs, que tombam pelo caminho, dai-nos força e coragem para estendermos a nossa mão. Isso vos pedimos em nome de Jesus, nosso Senhor. 
Todos: Amém! 

Todos: Pai Nosso... 

Todos: Ó Pai, alegria e esperança de vosso povo, fazei com que sejamos uma Igreja samaritana aos desamparados e marginalizados da Sociedade. Amém! 

Canto: Pela cruz tão oprimido/ cai Jesus desfalecido/ pela tua salvação. Pela Virgem dolorosa/ vossa Mãe tão piedosa/ perdoai-me, meu Jesus

4ª ESTAÇÃO: JESUS ENCONTRA A SUA MÃE(LURDINHA F.):

DIRIGENTE: Nós vos adoramos ó Cristo e vos bendizemos.
 TODOS: Porque, pela vossa santa cruz, remistes o mundo

! Leitor 1: “Simeão os abençoou e disse a Maria, a mãe: ‘Este menino será causa de queda e de reerguimento para muitos em Israel. Ele será um sinal de contradição - uma espada transpassará a tua alma! - e assim serão revelados os pensamentos de muitos corações’” (Lc 2, 34-35). 

Leitor 2: Na estrada da vida, encontramo-nos com pessoas que amamos e com gente que nos anima. Mãe e Filho encontram-se e caminham para a cruz, para a ressurreição, para o amor total.

 Dir.: Ó Deus, que sempre vos compadeceis dos sofredores, fazei crescer em nós a solidariedade às mães, que sofrem com seus fi lhos no atendimento à saúde, com a educação defi ciente, com a falta de qualificação para o trabalho, com as drogas e com a violência. Despertai no coração do povo brasileiro misericórdia e justiça diante dos descasos aos quais, muitas vezes, a vida dos nossos irmãos e irmãs é submetida. Isso vos pedimos em nome de Jesus, nosso Senhor. 
Todos: Amém! 

Todos: Ó Pai, alegria e esperança de vosso povo, fazei com que sejamos uma Igreja materna e solidária para com os vossos fi lhos e fi lhas. Amém! 

Canto: De Maria lacrimosa/ e no encontro lastimoso/ vê a viva compaixão. Pela Virgem dolorosa/ vossa Mãe tão piedosa/ perdoai-me, meu Jesus.

5ª ESTAÇÃO: SIMÃO, O CIRINEU, AJUDA JESUS A CARREGAR A CRUZ(Zélia):


DIRIGENTE: Nós vos adoramos ó Cristo e vos bendizemos.
 TODOS: Porque, pela vossa santa cruz, remistes o mundo! 

Leitor 1: “Então O levaram para crucifi cá-lo. Os soldados obrigaram alguém que passava, voltando do campo, Simão de Cirene, pai de Alexandre e de Rufo, a carregar a cruz” (Mc 15, 20b-21).

 Leitor 2: Ao nascer da Virgem Maria, o Filho de Deus assumiu nossa condição humana. No caminho da vida e da conversão, não estamos sozinhos. No caminho do calvário e da ressurreição, Jesus nos revela que muitos necessitam de mãos servidoras e de ombros amigos para compartilhar o peso da cruz. 

Dir.: Ó Pai, rico em misericórdia, tornai-nos sensíveis aos que sofrem sob o peso da cruz da enfermidade e da violência. Na Sociedade em que os grandes oprimem e exploram o povo, fazei com que a Igreja seja o amparo dos pobres e injustiçados. Despertai em nossas comunidades atitudes de serviço, colocando-nos diante dos que sofrem com espírito de misericórdia e de caridade. Isso vos pedimos em nome de Jesus, nosso Senhor. 
Todos: Amém! 

Todos: Senhor Jesus, fazei com que sejamos uma Igreja disponível a amparar e caminhar com os que sofrem. Amém! 

Canto: Em extremo, desmaiado,/ deve auxílio tão cansado/ receber do Cirineu. Pela Virgem dolorosa/ vossa Mãe tão piedosa/ perdoai-me, meu Jesus
6ª ESTAÇÃO: VERÔNICA ENXUGA O ROSTO DE JESUS(PEdro p.):


DIRIGENTE: Nós vos adoramos ó Cristo e vos bendizemos. 
ODOS: Porque, pela vossa santa cruz, remistes o mundo!

 Leitor 1: Jesus não tinha aparência nem beleza para atrair o nosso olhar nem simpatia para que pudéssemos apreciá-lo. Desprezado e rejeitado pelos homens, homem do sofrimento e experimentado na dor; como alguém de quem a gente esconde o rosto (cf. Is 53, 2-4). Uma piedosa mulher enxugou o rosto de Jesus. 

Leitor 2: O amor a Deus e ao próximo é o primeiro e maior de todos os Mandamentos. Jesus se faz particularmente presente no rosto dos mais fracos, dos pobres e sofredores, no entanto nem todos conseguem perceber essa presença de Cristo. Nenhum discípulo de Jesus pode fi car surdo a este grito: “o espírito de pobreza e de caridade são a glória e o testemunho da Igreja de Cristo” (Gaudium et Spes, n. 88). 

Dir.: Ó Deus, vós que renovais a Igreja com a ação do Espírito Santo, o “Pai dos Pobres”, concedei-nos a coragem de Verônica para que manifestemos vosso amor compassivo com gestos de ternura às pessoas de rostos desfi gurados pelo ódio e pela intolerância de nosso tempo. São tantos aqueles que encontramos pelo caminho, que a exemplo de Jesus carregam uma cruz pesada demais. Animai nossas comunidades para que encontrem em sua identidade o rosto que se deixa enxugar e as mãos que enxugam o sofrimento de todos. Isso vos pedimos em nome de Jesus, nosso Senhor. 
Todos: Amém! 

Todos: Ó Pai, alegria e esperança de vosso povo, fazei com que sejamos uma Igreja fraterna e misericordiosa. Amém! 

Canto: O seu rosto ensanguentado/ por Verônica enxugado/ contemplemos com amor. Pela Virgem dolorosa/ vossa Mãe tão piedosa/ perdoai-me, meu Jesus.

7ª ESTAÇÃO: JESUS CAI PELA SEGUNDA VEZ(AURICELIA):


DIRIGENTE: Nós vos adoramos ó Cristo e vos bendizemos. 
TODOS: Porque, pela vossa santa cruz, remistes o mundo! 

Leitor 1: Quando Pilatos tinha perguntado a Jesus se ele era rei, Jesus lhe respondeu: “Tu o dizes: Eu sou rei. Foi para dar testemunho da verdade que nasci e vim ao mundo. Quem é da verdade escuta a minha voz” (cf. Jo 18,37). 

Leitor 2: O Reino que Jesus anuncia e convida o ser humano a participar é o Reino do amor, da vida e da justiça, não o da corrupção, da exploração, do abuso do poder e da força. Quando não há respeito pela pessoa humana, e essa é tratada como mercadoria de lucro, a queda é inevitável. Existe pior queda do que essa? O caminho da cruz do cotidiano é duro e penoso - nem por isso a cruz de nossa missão deve ser abandonada. 

Dir.: Ó Pai, Jesus assumindo nossa realidade humana assumiu também nossas quedas. Concedei-nos a força de retomar a caminhada, solidários e fraternos na missão. Aumentai em nós o vigor missionário para que, anunciando vossa palavra, comunguemos com as quedas, dores e sofrimentos dos nossos irmãos(as). Isso vos pedimos em nome de Jesus, nosso Senhor. 
Todos: Amém! 

Todos: Ó Pai, alegria e esperança de vosso povo, fazei com que sejamos uma Igreja servidora aos caídos em nossa Sociedade. Amém!

 Canto: Outra vez desfalecido/ pelas dores abatido/ cai por terra o Salvador. Pela Virgem dolorosa/ vossa Mãe tão piedosa/ perdoai-me, meu Jesus.

8ª ESTAÇÃO: JESUS CONSOLA AS MULHERES(EDITE):


DIRIGENTE: Nós vos adoramos ó Cristo e vos bendizemos.
 TODOS: Porque, pela vossa santa cruz, remistes o mundo!
 Leitor 1: Seguiam a Jesus mulheres que batiam no peito e choravam por Ele. Jesus, porém, voltou-se para elas e lhes disse: “Mulheres de Jerusalém, não choreis por mim! Chorai por vós mesmas e por vossos fi lhos... Porque se fazem assim quando a árvore está verde, o que acontecerá quando estiver seca?” (cf. Lc 23, 27-28). 
Leitor 2: Em nosso tempo, a mulher conquistou infl uência, conquistou um alcance e poder jamais alcançados até agora; Jesus exorta as mulheres a não perderem o sentido de sua vocação, a não cederam ao projeto maléfi co que as considera apenas objeto de prazer, de espoliação e domínio. As palavras e gestos de Jesus exprimem o respeito e a honra devidos à mulher (Mulieris Dignitatem, n. 13). 
Dir.: Ó Deus, criastes o homem e a mulher à vossa imagem e semelhança, compadeceivos das mulheres exploradas, das mães afl itas e de tantas fi lhas espoliadas. Que no interior da vossa Igreja seja reconhecida sua presença e na Sociedade seja valorizada sua atuação em favor da dignidade de vida para todos. Isso vos pedimos em nome de Jesus, nosso Senhor. 
Todos: Amém!

Todos: Ó Pai, alegria e esperança de vosso povo, fazei com que sejamos uma Igreja acolhedora e terna para com as mulheres de nosso tempo. Amém! 

Canto: Das mulheres piedosas/ de Sião fi lhas chorosas/ é Jesus consolador. Pela Virgem dolorosa/ vossa Mãe tão piedosa/ perdoai-me, meu Jesus.

9ª ESTAÇÃO: JESUS CAI PELA TERCEIRA VEZ(Lurdinha V.)



DIRIGENTE: Nós vos adoramos ó Cristo e vos bendizemos. 
TODOS: Porque, pela vossa santa cruz, remistes o mundo! 

Leitor 1: Se fazendo o bem sois pacientes no sofrimento, isso constitui uma ação louvável diante de Deus, pois para isso fostes chamados, já que Cristo também sofreu por vós, deixando-vos o exemplo, a fi m de que sigais seus passos. Sobre o madeiro levou nossos pecados em seu próprio corpo, a fi m de que, mortos para nossos pecados, vivêssemos para a justiça (cf. 1Pd 2, 20b;25a). 

Leitor 2: O caminho do calvário é longo, a cruz é pesada e os algozes são insensíveis: Jesus cai pela terceira vez. As organizações da Sociedade e as pastorais da Igreja podem ajudar a preservar e a melhorar as condições de vida nas sucessivas quedas da vida e a não se acomodar à margem do caminho. 

Dir.: Ó Pai, sustentastes a caminhada do povo à terra prometida, ajudai-nos a compreender que não basta reclamar das provações, mas trabalhar pela vida plena de todos. Dai-nos sensibilidade e paciência! Conservai em nosso coração sensibilidade diante das inúmeras quedas a que tantos jovens, crianças e idosos são submetidos. Isso vos pedimos em nome de Jesus, nosso Senhor.
 Todos: Amém!

 Todos: Ó Pai, alegria e esperança de vosso povo, fazei com que sejamos uma Igreja servidora aos caídos pelas periferias de nossa Sociedade. Amém!

 Canto: Cai pela terceira vez prostrado/ pelo peso redobrado/ dos pecados e da cruz. Pela Virgem dolorosa/ vossa Mãe tão piedosa/ perdoai-me, meu Jesus.

10ª ESTAÇÃO: JESUS É DESPIDO DE SUAS VESTES(Lucimária):


DIRIGENTE: Nós vos adoramos ó Cristo e vos bendizemos. 
TODOS: Porque, pela vossa santa cruz, remistes o mundo! 

Leitor 1: “Depois que crucifi caram Jesus, os soldados pegaram suas vestes e as dividiram em quatro partes, uma para cada soldado” (Jo 19,23-24). Cristo Jesus despojou-se da sua condição divina e, assumindo a forma de escravo, abaixou-se, fazendo-se obediente até a morte sobre a cruz (cf. Fl 2,7-8). 

Leitor 2: Na fi delidade de Jesus ao projeto de amor do Pai, Ele suporta os piores ultrajes: sua dignidade é humilhada até o máximo; a túnica que cobre seu corpo é rasgada e se torna objeto de sorte. A desnudação de Jesus mostra o absurdo da violência e da maldade humana, que por vezes chega a encontrar prazer nos sofrimentos dos pobres e dos indefesos. 

Dir.: Ó Pai, vós, que sois o doador da vida, fazei com que cada homem e mulher reconheça o valor inestimável da vida e da dignidade de fi lhos e fi lhas criados por vossas mãos amorosas. Dai-nos um coração novo e um espírito novo para vivermos os vossos Mandamentos. Que a humilhação presente na vida dos mais necessitados seja transformada em luta pelo bem e pela dignidade. Isso vos pedimos em nome de Jesus, nosso Senhor.
 Todos: Amém! 

Todos: Ó Pai, alegria e esperança de vosso povo, fazei com que sejamos a Igreja a serviço do valor e da dignidade das pessoas que criastes à vossa imagem e semelhança. Amém! 

Todos: Pai Nosso... 

Canto: Das suas vestes despojado/ por algozes maltratado/ eu vos vejo meu Jesus. Pela Virgem dolorosa/ vossa Mãe tão piedosa/ perdoai-me, meu Jesus.

11ª ESTAÇÃO: JESUS É PREGADO NA CRUZ(Mariquinha):


DIRIGENTE: Nós vos adoramos ó Cristo e vos bendizemos. 
TODOS: Porque, pela vossa santa cruz, remistes o mundo!

 Leitor 1: Quando chegaram ao chamado “Lugar da caveira”, deram fel para Jesus beber, e aí o crucificaram (cf. Mt 27, 33-36). “Como Moisés levantou a serpente no deserto, assim também será levantado o Filho do Homem, a fi m de que todo o que nele crer tenha vida eterna” (Jo 3, 14-15). 

Leitor 2: Crer em Jesus, que por nós foi crucificado, morreu, foi sepultado e ressuscitou ao terceiro dia, é assumir em nossa vida o projeto de Jesus: “Eu vim para servir” (cf. Mc 10,45), “para que tenham vida e tenham em abundância” (Jo 10,10). A cruz é a expressão do amor total, radical, de quem se doa até as últimas consequências, até a morte. 

Dir.: Ó Pai, que sempre ouvis o clamor dos pobres e dos aflitos, escutai, hoje, o grito das pessoas pregadas na cruz da fome, do abandono, da violência, das drogas, da ignorância, da doença, da exclusão social e eclesial. Que sua dor sensibilize nosso coração na luta por uma realidade social mais justa e mais fraterna. Dai-nos sensibilidade diante daqueles que a busca pela saúde pública torna-se um calvário de dor, sofrimento e desilusão. Isso vos pedimos em nome de Jesus, nosso Senhor. 
Todos: Amém!

 Todos: Ó Pai, alegria e esperança de vosso povo, fazei com que sejamos uma Igreja servidora na escuta e no acolhimento aos crucificados de nossa Sociedade. Amém! 

Canto: Sois por mim na cruz pregado/ insultado, blasfemado/ com cegueira e com furor. Pela Virgem dolorosa/ vossa Mãe tão piedosa/ perdoai-me, meu Jesus.

12ª ESTAÇÃO: JESUS MORRE NA CRUZ(Chico galdino):


DIRIGENTE: Nós vos adoramos ó Cristo e vos bendizemos.
 TODOS: Porque, pela vossa santa cruz, remistes o mundo!

 Leitor 1: Então Jesus deu um grito: “Pai, em tuas mãos entrego o meu espírito”. Dizendo isso, expirou (cf. Lc 23,46-48). Cristo amou a sua Igreja e se entregou por ela, a fi m de purificá-la com o banho da água e santificá-la pela Palavra para apresentar a si mesmo a Igreja, gloriosa, sem mancha nem ruga, santa e irrepreensível (cf. Ef 5,6). 

Leitor 2: A Igreja é a comunidade dos discípulos de Jesus. Ela é um sinal do amor e da presença do Filho de Deus no mundo e o instrumento da unidade dos seres humanos com Deus (cf. Gaudium et Spes, n.42). Por esse motivo, a Igreja sente-se real e intimamente ligada à humanidade e a sua história (cf. Gaudium et Spes, n.1). A Igreja é a razão pela qual Jesus se entrega e morre na cruz. Ela é sua esposa e Ele a ama dando sua vida por Ela. (Breve momento de silêncio).

 Dir.: Ó Pai, que acolhestes “o espírito de vosso Filho” no alto da cruz, concedei que a Igreja, fi el ao amor de Cristo, seja mensageira de paz e de esperança, servidora do Reino de vida, de alegria e de justiça. E que, diante dos grandes problemas que hoje desafam a vida e sua dignidade, tenhamos atitudes de coragem e de enfrentamento. Isso vos pedimos em nome de Jesus, nosso Senhor. Todos: Amém! 

Todos: Ó Pai, alegria e esperança de vosso povo, fazei com que sejamos uma Igreja servidora à Sociedade, que seja fi el testemunhando o amor que brota da cruz. Amém! 

Canto: Por meus crimes padecestes/ meu Jesus, por mim morrestes/ oh que grande é minha dor. Pela Virgem dolorosa/ vossa Mãe tão piedosa/ perdoai-me, meu Jesus.

13ª ESTAÇÃO: JESUS É DESCIDO DA CRUZ(corrinha f.):


DIRIGENTE: Nós vos adoramos ó Cristo e vos bendizemos. 
TODOS: Porque, pela vossa santa cruz, remistes o mundo! 

Leitor 1: “Depois disso, José de Arimatéia pediu a Pilatos para retirar o corpo de Jesus; ele era discípulo de Jesus às escondidas, por medo dos judeus. Pilatos permitiu. José veio e retirou o corpo” (Jo 19,38). 

Leitor 2: “Os cristãos, que desempenham parte ativa no atual desenvolvimento econômico-social e lutam pela justiça e pela caridade, estejam convencidos de que podem contribuir muito para o bem da humanidade e a paz do mundo (...). Todo aquele que, obedecendo a Cristo, procura primeiramente o Reino de Deus, recebe daí um amor mais forte e mais puro, para ajudar os seus irmãos e realizar, sob o impulso da caridade, a obra da justiça” (Gaudium et Spes, n.72).

 Dir.: Ó Pai, que associastes a Igreja ao sofrimento da morte de vosso Filho na cruz, acendei no coração de todos os batizados o ardor da caridade para com os que, na Sociedade, são submetidos à dor da exclusão dos bens que lhes garantem vida digna. Isso vos pedimos em nome de Jesus, nosso Senhor. 
Todos: Amém!

 Todos: Ó Pai, alegria e esperança de vosso povo, fazei com que sejamos uma Igreja servidora da vida feliz que brota da cruz. Amém!

 Canto: Do madeiro vos tiraram/ e à Mãe vos entregaram/ com que dor e compaixão. Pela Virgem dolorosa/ vossa Mãe tão piedosa/ perdoai-me, meu Jesus.

14ª ESTAÇÃO: JESUS É SEPULTADO(Geralda Maria):


DIRIGENTE: Nós vos adoramos ó Cristo e vos bendizemos. 
TODOS: Porque, pela vossa santa cruz, remistes o mundo! 

Leitor 1: Nicodemos e José de Arimatéia pegaram o corpo de Jesus e o enrolaram em lençóis nos quais haviam espalhado perfumes. Era assim que os judeus preparavam os corpos para serem enterrados. E sepultaram Jesus num túmulo novo num jardim (cf. Jo 19,39-41). 

Leitor 2: A Igreja acredita que Cristo, morto e ressuscitado, pode oferecer à humanidade, por seu Espírito, a luz e as forças que lhe permitirão corresponder a sua vocação suprema (cf. Gaudium et Spes, n.10). O cristão que lutar contra o mal, apesar das muitas tribulações, associado ao mistério pascal, confi gurando a morte de Cristo e fortifi cado pela esperança, chegará à ressurreição (cf. Gaudium et Spes, n.22). 

Dir.: Ó Pai de misericórdia, vosso amor é mais forte que a morte, concedei-nos que, vivendo na esperança da ressurreição, possamos nos unir a Jesus e a todos os que se empenham na construção de uma Sociedade justa e fraterna, sem a qual não há paz verdadeira e firme. Isso vos pedimos em nome de Jesus, nosso Senhor. 
Todos: Amém! 

Todos: Ó Pai, alegria e esperança de vosso povo, enviai o espírito da verdade para que a Sociedade abra-se à aurora de um mundo justo e solidário, sinal do reino que há de vir. Amém! 

Canto: No sepulcro vos puseram/ mas os homens tudo esperam/ do mistério da paixão. Pela Virgem dolorosa/ vossa Mãe tão piedosa/ perdoai-me, meu Jesus. Meu Jesus por vossos passos/ recebei em vossos braços/ a mim, pobre pecador

15ª ESTAÇÃO: JESUS RESSUSCITOU(Graça Costa):


DIRIGENTE: Nós vos adoramos ó Cristo e vos bendizemos. 
TODOS: Porque, pela vossa santa cruz, remistes o mundo! 

Leitor 1: “E bem cedo, no primeiro dia da semana, ao raiar do sol, Maria Madalena e Maria, a mãe de Tiago, e Salomé, foram ao túmulo. Ao entrarem no túmulo, o jovem disse-lhes: ‘Não vos assusteis! Procurais Jesus, o nazareno, aquele que foi crucificado? Ele ressuscitou! Não está aqui! Vede o lugar onde o puseram!’” (Mc. 16, 2.6). 

Leitor 2: Por Cristo e em Cristo, ilumina-se o enigma da dor e da morte, que fora de seu Evangelho esmaga-nos. Cristo ressuscitou, com Sua morte destruiu a morte e nos concedeu a vida. O Espírito oferece-nos a todos a possibilidade de nos associarmos ao mistério pascal (cf. Gaudium et Epes, n.22). A fé na ressurreição impele-nos a agirmos a favor da vida e do respeito à dignidade humana e à natureza, obras do amor de Deus Pai.

 Dir.: Ó Pai e Senhor da vida, com a ressurreição de vosso Filho Jesus Cristo abristes para nós as portas do vosso Reino. Concedei-nos que, celebrando o mistério pascal e renovados pelo Espírito da Verdade, ressuscitemos na luz da vida nova. Dai-nos esperança de vida e ressurreição diante de tantas situações humanas de conflitos e guerras. Isso vos pedimos em nome de Jesus, nosso Senhor. 
Todos: Amém! 

Todos: Pai Nosso... 

Todos: Ó Pai, alegria e esperança de vosso povo, enviai o Espírito da verdade para que a Sociedade abra-se à aurora de um mundo justo e solidário, sinal do reino que há de vir. Amém!


Canto: Vitória, tu reinarás, ó Cruz, tu nos salvarás! Brilhando sobre o mundo, que vive sem tua luz, Tu és um sol fecundo, de amor e de paz, ó Cruz! 

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Pontífice envia mensagem de condolências pela morte do cardeal emérito de Nova Iorque

O Cardeal-arcebispo emérito Dom Edward Michel Egan, faleceu nesta quinta-feira, 5 e fevereiro, após sofrer uma parada cardíaca no Hospital de Nova Iorque, nos Estados Unidos.
Por meio da Secretaria de Estado do Vaticano, o Papa Francisco encaminhou um telegrama de pêsames, ao Cardeal-arcebispo de Nova Iorque, Timothy Dolan, onde expressava suas condolências a população arquidiocesana pela morte de Dom Edward.

"Tendo recebido com tristeza a notícia da morte do Cardeal Edward Egan", comenta.

Em seguida, Francisco elogia a alma do falecido cardeal e pede a Deus, além de expressar sua gratidão pelos longos anos de ministério episcopal do purpurado, como o serviço que prestou à Santa Sé Apostólica, onde contribuiu como especialista para a revisão do direito da Igreja nos anos pós-conciliares.

O Santo Padre concede a todos que se encontram na Catedral de São Patrício, para as exéquias do Cardeal Edward, a sua Bênção Apostólica, como penhor de consolação e paz no Senhor.
Cardeal Dom Edward Michel Egan

Nascido em Oak Park, Illinois, nos Estados Unidos, o Cardeal-arcebispo emérito chegou a estudar Filosofia no Seminário de Santa Maria do Lago, em Mundelein, completando mais tarde seus estudos de Teologia, em 1958, na Pontifícia Universidade Gregoriana, em Roma, tendo sido aluno do Pontifício Colégio Norte-americano de Roma.

O religioso recebeu a ordenação sacerdotal ainda em Roma, no dia 15 de dezembro de 1957. Depois, retornou aos Estados Unidos e exerceu seu ministério episcopal como pároco da Catedral do Santo Nome, conselheiro assistente da Arquidiocese de Chicago e secretário do Cardeal Albert Meyer.

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Alguns princípios de Mariologia

O interesse despertado pelas grandezas e dons da Santíssima Virgem é tão antigo como a própria Igreja, pois, como se sabe, desde os primeiríssimos tempos debruçavam-se os cristãos sobre a singular figura da Mãe de Deus, anelando conhecer mais a seu respeito.Alguns princípios de mariologia.jpg
Uma ciência nascida da piedade popular
Nesse sentido, alegra-nos destacar que a amorosa consideração sobre Nossa Senhora por parte do povo fiel antecedeu de muitos anos, até de séculos, as explicitações dos teólogos. Neste movimento de fé, devemos ver a ação do Paráclito impulsionando os devotos que começaram a celebrar a maternidade divina, a virgindade perpétua de Maria ou sua Assunção em corpo e alma aos Céus, muito antes dos pronunciamentos oficiais do Magistério Pontifício. Esse feliz impulso dado pelo Espírito Santo contribuiu para que, depois, os estudiosos recolhessem os tesouros da piedade popular e lhes dessem adequada formulação teológica.
Contudo, a ciência mariológica enquanto tal demorou muito em estruturar-se. Não quer isto dizer que antes não havia estudos teológicos sobre a Donzela de Nazaré, pois desde os Santos Padres, e depois na Idade Média, houve grandes explicitações marianas. Enquanto ciência, porém, temos um primeiro estudo realizado pelo conhecido teólogo espanhol Francisco Suárez (1548-1617). E quem pela primeira vez usou o termo mariologia foi Plácido Nigido, em seu trabalho Summa Sacræ Mariologiæ, editado na Itália em 1602.
Desse modo foram se desenvolvendo os estudos teológicos sobre Maria Santíssima, e os especialistas neste elevado tema, com ajuda da tradição proveniente dos Santos Padres, cujos ensinamentos estão enraizados na piedade cristã, explicitaram importantes princípios, como os relacionados a seguir.
Princípio de singularidade
A Santíssima Virgem ocupa na hierarquia da criação um lugar singularíssimo, imediatamente abaixo de Jesus.
Bastero de Eleizalde especifica: "Sendo Maria, por desígnio divino, uma criatura única e singular, recebeu do Senhor graças e privilégios que estão fora da lei comum e que não podem convir a nenhuma outra criatura".1 Santo Anselmo de Cantuária exprime de modo poético esta verdade: "Maria é a mulher maravilhosamente singular e singularmente admirável".2 Segundo Royo Marín, o grau de graça e de glória ao qual Maria foi predestinada, enquanto eleita para ser a Mãe do Verbo de Deus Encarnado, "excede muito o de todos os Anjos e Bem-aventurados juntos, sendo superado apenas pela graça e glória de seu
Divino Filho Jesus".
Em outros termos, Ela é única. Alguns teólogos formulam assim este princípio: "Acima de Vós, só Deus; abaixo de Vós, tudo quanto não é Deus". E o Papa Pio XI ensina: "Do dogma da maternidade divina, como do jato de um arcano manancial, emana para Maria uma graça singular: sua suprema dignidade, abaixo de Deus"4.
Princípios de conveniência e eminência
São Tomás fundamenta da seguinte forma o princípio de conveniência: "Aqueles que foram eleitos por Deus para alguma coisa, Ele os prepara e dispõe de modo que sejam idôneos para desempenhar a missão".5 Ora, a missão da Virgem Santíssima foi a da maternidade divina! Conferiu-Lhe, pois, o Criador todos os dons efetivamente convenientes para desempenhá-la. E o Beato Pio IX ensina: "Certamente, era de todo conveniente que uma Mãe tão venerável brilhasse sempre adornada dos fulgores da santidade mais perfeita".
Variante do princípio de conveniência é o de eminência. Assim o define a teologia: Maria recebeu de Deus, em grau de plenitude, todos os privilégios conferidos por Ele a qualquer Bem-aventurado. Grandes Santos - como São Bernardo, São Boaventura e Santo Alberto Magno - afirmaram com clareza essa eminência da Santíssima Virgem Maria. E o Papa Pio XI adota, em sua Encíclica Lux veritatis, esta categórica afirmação de Cornélio a Lápide: "É a Mãe de Deus. Logo, todo privilégio concedido a qualquer Santo, na ordem da graça santificante, Ela o tem mais que todos".
Princípio de analogia
Indica a existência de uma semelhança entre os privilégios da humanidade de Cristo e os de Maria. Em sua obra acima citada, explica Bastero de Eleizalde: "Maria possui de forma análoga, de acordo com seu estado e condição, os diversos privilégios da humanidade de Jesus Cristo. Vemos que à plenitude de graças de Cristo, à sua realeza e a seu caráter redentor, etc., correspondem de forma análoga a plenitude de graças de Maria, sua realeza e sua mediação".
São Luís de Montfort, em seu célebre Tratado da verdadeira devoção, vale-se de uma expressão muito bela para explicar essa realidade: "Deus Pai reuniu todas as águas e as denominou mar; reuniu todas as suas graças e as chamou Maria".
Princípio de associação
Maria é associada ao Filho na obra da Redenção. Grandes Santos e teólogos afirmam este princípio, e a eles se junta a voz dos Papas que ressoa com áurea sonoridade no firmamento da mariologia.
O Beato Pio IX afirma: "A Santíssima Virgem, unida com Ele por um liame estreitíssimo e indissolúvel, foi, conjuntamente com Ele e por meio d'Ele, a eterna inimiga da venenosa serpente, e esmagou-lhe a cabeça com seu pé virginal". 10 E, segundo Leão XIII, "A Virgem Imaculada, escolhida para ser Mãe de Deus", foi "por isto mesmo feita Corredentora do gênero humano".11 Pio XII, no mesmo sentido, declara: "Esta gloriosíssima Senhora foi escolhida para Mãe de Cristo ‘para Lhe ser associada na Redenção do gênero humano' [...]. A Bem-Aventurada Virgem Maria é Rainha, não só porque é Mãe de Deus, mas ainda porque, como nova Eva, foi associada ao novo Adão".
Pois bem, a origem de todos esses princípios, e de muitos outros que poderíamos enunciar, está no inefável privilégio da maternidade divina de Nossa Senhora. Por ter sido escolhida por Deus para essa extraordinária missão, Ela foi cumulada de dons e privilégios insondáveis.

Fonte: Gaudium Press

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Saminário Nacional da Vida Consagrada acontecerá em Aparecida, São Paulo

Seminário Nacional da Vida Consagrada será realizado em Aparecida, São Paulo.jpg

A Conferência dos Religiosos do Brasil (CRB Nacional) organiza um Seminário Nacional da Vida Consagrada, que terá como temática central para discussões a Atitude Profética e o Processo Mistagógico, e o lema "Não ardia nosso coração quando ele nos falava pelo caminho?" (Lc 24,32).
A CRB contabiliza, até o momento, cerca de 1,3 mil inscritos para o Seminário, entre religiosos e leigos interessados no assunto.
O Centro de Eventos do Santuário Nacional, em Aparecida, São Paulo, será o local onde acontecerá o encontro, que tem por finalidade prosseguir com o ao processo de reflexão e aprofundamento da temática, bem como "animar, fazer arder o coração da vida consagrada para a missão e a profecia", em vista da vivência do seguimento de Jesus Cristo, com alegria e esperança.
De acordo com os organizadores, a reunião deverá ser um momento de encontro fraterno da vida consagrada entre os participantes, através da troca de experiências, de partilha de vida e entusiasmo na missão.
Além disso, é sugerido para o bom êxito dos interessados a leitura e estudo prévios do texto-base elaborado em preparação ao Seminário Nacional, subsídio esse que já pode ser adquirido por meio das regionais da CRB.
Logo na abertura do encontro, será feita a conferência "As grandes linhas apontadas pelo papa Francisco à Vida Consagrada", assessorada pela irmã Márian Ambosio.
Neste dia, a Santa Missa de abertura será presidida pelo Cardeal Arcebispo de Aparecida e presidente da CNBB, Dom Raymundo Damasceno.
O Seminário Nacional da Vida Consagrada se encerra no dia 10 de abril, após um momento de aprofundamento e conclusões entre os participantes sobre o evento.


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Pais de Santa Terezinha são canonizados em outubro

Pais de Santa Teresinha serão canonizados em outubro.jpgOs pais de Santa Teresinha do Menino Jesus, Louis e Zelie Martin, serão canonizados em outubro deste ano, foi o que anunciou o Prefeito da Congregação para as Causas dos Santos, Cardeal Angelo Amato.
O anúncio foi feito durante um encontro promovido pela Livraria Editora Vaticano para tratar sobre o tema "Para que servem os santos?". A importância da santidade da família, tema do Sínodo das Famílias deste ano, foi ressaltada ao longo do evento.
"Graças a Deus em outubro os dois cônjuges serão canonizados, pais de Santa Teresa de Lisieux", afirmou o Cardeal Amato, que também destacou que, "os santos não são somente os sacerdotes e as religiosas, mas também os leigos".
Os Beatos Louis e Zelie
Beatificados no dia 19 de outubro de 2008 pelo então Papa Bento XVI, Louis e Zelie são os pais de Santa Teresinha do Menino Jesus, Padroeira das missões e uma das santas mais queridas pelo Papa Francisco, proclamada doutora da Igreja pelo Papa São João Paulo II em 1997.
Do casamento de Louis e Zelie, ocorrido no ano de 1858, nasceram nove filhos, dos quais quatro morreram na infância e cinco seguiram a vida religiosa


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